sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Crédito mais escasso afeta ritmo de vendas do comércio

Apesar de voltar a crescer em setembro, as vendas do comércio mostram "um nítido processo de desaceleração", provocado pelo crédito mais escasso e caro e pela elevação da taxa dos juros encerrada em agosto, avalia Nilo Lopes de Macedo, economista do IBGE.

Para o técnico, há três meses o varejo sinaliza uma "tendência mais clara" de perda de ritmo. "Parece que somente nesse período pudemos notar os efeitos da alta dos juros lá atrás", disse.

As vendas do varejo cresceram 1,2% em julho. Depois, caíram 0,4% em agosto. Em setembro, retomaram o crescimento, com alta de 0,6%. Tais desempenhos foram sempre comparados com os meses imediatamente anteriores.

De janeiro a setembro, porém, o comércio acumula expansão de 7%, num ritmo inferior ao registrado em 2010 (10,9%).

Além dos juros mais elevados e do crédito mais restrito, Macedo cita ainda a valorização do dólar e a inflação mais elevada em 2011 como fatores que inibem as vendas do varejo neste ano.

Em setembro, os setores com os piores resultados foram os de combustíveis (-1,1% ante agosto), equipamentos de informática (-5%) e artigos farmacêuticos (-2,5%). No caso dos combustíveis, diz Macedo, as vendas dos postos estão em retração por conta dos preços mais elevados principalmente do etanol, o que levou a uma redução do consumo.

Já informática e farmacêutica sofrem com o câmbio, já que boa parte dos equipamentos, insumos e matérias-primas desses setores são importados e ficaram mais caros diante da alta do dólar.

Na outra ponta, o destaque positivo ficou com móveis e eletrodomésticos _alta de 1,6% de agosto para setembro. Para Macedo, o ramo se beneficia de "um consumo reprimido das classes mais baixas que ascenderam à classe C" e procuram trocar ou ter acesso a geladeiras, fogões, máquinas de lavar e outras utilidades para o lar.

Fonte
Pedro Soares
Rio

Dilma sanciona lei do Supersimples

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira a lei que atualiza as faixas de receita das empresas enquadradas no Supersimples, tributação diferenciada para as empresas de menor porte.

Em agosto, o governo elevou em 50% os limites de faturamento dessas empresas, que com o Supersimples podem fazer o pagamento de seis tributos em apenas um único imposto. Agora, a receita bruta anual máxima para as microempresas ingressarem no Supersimples sobe de R$ 240 mil para R$ 360 mil.

A presidente Dilma destacou que as novas regras ajudam o Brasil a manter o crescimento econômico e ao mesmo tempo, distante de uma possível impacto da crise econômica internacional.

"A palavra que eu mais escutei[na semana passada, na reunião do G20] foi crise. Crise da dívida soberana, crise dos bancos europeus e uma ausência absoluta de retomada de crescimento econômico daqueles países, e acredito que o Brasil, com esse evento, dá um exemplo de que nós estamos em outra pauta", afirmou a presidente.

"Depende de nós ter uma atitude em relação a essa turbulência internacional, uma atitude de sobriedade", completou.

Serão consideradas de pequeno porte as empresas com faturamento anual bruto entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões. Os microempreendedores individuais também foram beneficiados. A receita máxima anual sobe de R$ 36 mil para R$ 60 mil.

GERADORAS DE EMPREGO

"Ela [microempresa] é a base da economia brasileira. Nós costumamos ver notícias sobre grandes empresas, mas não devemos esquecer que a maioria das empresas são pequenas e respondem por uma parte importante das atividades. Elas são as maiores geradoras de empregos (...) e nós temos visto que o Brasil tem sido um pais muito bem sucedido na geração de empregos", disse o ministro Guido Mantega (Fazenda).

As alterações feitas pelo Planalto atualizam a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, criada há quatro anos. Com a sanção da presidente Dilma, as novas regras passam a valer a partir do início de 2012.

O governo espera recuperar a perda de arrecadação de imposto de renda e IPI com o aumento da formalização de micros e pequenas empresas esperado com a nova lei.

De acordo com o Sebrae, o ajuste na tabela do Supersimples afeta diretamente mais de 5,6 milhões de empresas.

fonte:Folha

FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

domingo, 30 de outubro de 2011

Estabelicimentos apostam em seus distribuidores.

Empresas distribuidoras trabalham de forma a suprir todas as necessidades de seus clientes.
Erik Stein Bernardes
Food service news 

A distribuição de produtos no foodservice está com investimentos cada vez mais expressivos. As empresas que lidam com este segmento do mercado acumulam informações, especializam-se continuamente e somam experiências de parceiros já bastantes calejados. Juntos, esses diferentes personagens com a aguçada visão de mercado buscam um crescimento mútuo e seguem suas caminhadas em uma ascendente permanente.
Por outro lado, as empresas que utilizam os produtos e serviços dos distribuidores reconhecem que o negócio passou por uma transformação visível, verificada principalmente na melhoria da qualidade no atendimento ao consumidor final, que é quem mais ganha com esse processo. Outra questão que essas empresas destacam é a flexibilidade, pois as mesmas compram somente produtos que precisam no momento. Há também a possibilidade de consolidar uma parceria na qual o distribuidor desenvolve toda uma linha de produtos que visa atender aquele estabelecimento de acordo com a necessidade de seu cardápio, inclusive encontrando alternativas para diminuir os custos com produtos utilizados no preparo das refeições servidas.
Para que o mercado de distribuição se torne cada vez mais apurado, as empresas de distribuição contam hoje com equipes altamente qualificadas, compostas por consultores técnicos, equipes de vendas, de suprimentos e de suporte especializadas em prover soluções no atendimento ao mercado de foodservice. A tecnologia de ponta empregada por muitas delas também garante a eficiência operacional em todos os processos. As empresas trabalham com estratégias e propostas inovadoras, com agilidade nas entregas, confiabilidade no cumprimento de prazos e preocupação constante com a segurança alimentar.
“Após a parceria com um distribuidor especializado no food service, sobra tempo para investirmos em questões-chave como análise de contratos, fechar acordos e contribuir para a redução de custos no Grupo”, relata Rodolfo Cezar Pereira, comprador do Grupo Mendes. A estratégia é simples: ao invés de ter diversos fornecedores e cada um atender a demanda de um produto específico como manteiga, óleo de soja, arroz ou farinha de trigo, por exemplo, existe um único parceiro que faz essa ponte, compra do fabricante e distribui ao estabelecimento todo um mix de produtos. Dessa forma, supre todas as necessidades e otimiza o tempo do cliente que pode dar atenção a quem realmente precisa da mesma, o seu cliente que está no salão e quer atendimento de qualidade.
Continua no site:
http://www.foodservicenews.com.br/materia.php?id=272

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Marfrig pisa no freio e vende ativos


Raquel Landim, Fernando Scheller e David Friedlander - O Estado de S.Paulo
 
Depois de anos comprando empresas no Brasil e no exterior, a ponto de formar a quarta maior indústria de carnes do mundo, o frigorífico Marfrig inverteu o sinal. O grupo anunciou ontem a venda da divisão de logística da americana Keystone para a Martin Brower, por US$ 400 milhões. No Brasil, o Marfrig também busca se desfazer de um terminal que tem no porto de Itajaí, em Santa Catarina.
São os primeiros passos do Marfrig para reduzir uma dívida que incomoda o mercado. Mais do que isso, as operações podem fazer parte de um processo maior - está em curso uma negociação delicada, que corre no mais absoluto sigilo e, dependendo do rumo que tomar, pode provocar uma reviravolta no setor de frigoríficos no Brasil.
A operação envolveria a venda e a troca de negócios entre Marfrig, Brasil Foods (BRF), Minerva e, numa hipótese neste momento mais remota, até o JBS. Essa reorganização pode se tornar necessária porque o setor enfrenta o pior momento dos últimos anos. Com a alta do preço do boi, JBS, Marfrig e Minerva tiveram forte aumento de despesas, que consumiram parte do capital de giro, deixando suas dívidas mais pesadas.
A situação parece mais complicada para o JBS e o Marfrig, que se endividaram fortemente para financiar uma agressiva política de aquisições. O JBS já foi muito questionado e começou a reduzir investimentos e reorganizar a companhia. O mercado, agora, voltou os olhos para o Marfrig.
Castigado pelos investidores, o Marfrig vale hoje na bolsa R$ 2,7 bilhões, menos da metade do seu patrimônio líquido e quase quatro vezes menos que a sua dívida total. Diante do cenário preocupante, os principais credores começaram a conversar com a concorrência, sugerindo a venda ou a troca de ativos entre o Marfrig e as outras empresas.
Segundo apurou o Estado, representantes de Itaú, Bradesco e Santander já sentaram para tratar do assunto com os donos dos frigoríficos. Executivos das empresas também trocam informações. Todos negam a existência de uma ação organizada, mas explicam que discutem alternativas caso a situação do setor fuja do controle. "De todos os bancos com que temos relacionamento, nunca houve um pedido para eu vender ativos", disse Marcos Molina, fundador e presidente do Marfrig.
Não é que Molina rejeite totalmente a ideia de vender ativos - até já iniciou esse processo com a operação de ontem. Antes de fechar com a Martin Brower, já tinha negociado a entrada do fundo de investimentos Gávea, do ex-presidente do BC Armínio Fraga, na Keystone - as conversas, porém, não prosperaram.
O dono do Marfrig diz que a venda do braço de logística da Keystone saiu porque se encaixa em sua estratégia de se desfazer apenas de negócios que estão fora do foco principal, que é a industrialização de carne. No entanto, as hipóteses aventadas pelos credores vão além disso.
Oportunidade. A necessidade da BRF de vender um pacote de ativos para cumprir as ordens do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e aprovar a fusão entre Sadia e Perdigão abriu oportunidades. Com as fábricas, marcas e centros de distribuição da concorrente, o Marfrig poderia dobrar o tamanho da Seara - seu braço de venda de processados de frango e suínos no mercado interno.
A Seara já passou pelas mãos de Cargill e Bunge, e sempre teve problemas de marca e distribuição. A empresa é estratégica para Molina, que tem planos de transformá-la em marca global. Desde que foi comprada, porém, não ultrapassa 8% de participação do mercado brasileiro, apesar de pesados investimentos.
O problema é que o empresário não tem dinheiro sobrando no caixa ou capacidade de endividamento para comprar os ativos da BRF. Segundo fontes próximas à Brasil Foods, se não houver outra alternativa, a empresa poderia fazer uma troca. O Marfrig ficaria com o pacote da BRF e entregaria a Quickfood, na Argentina, e Moy Park, na Europa. A Keystone não está no radar da Brasil Foods. Molina não descarta o negócio, mas diz que precisa analisar com cuidado os ativos da concorrente.
A negociação entre Marfrig e BRF não é simples e há discordâncias de valores. Pelas estimativas do mercado, Quickfood e Moy Park valeriam juntas R$ 700 milhões. Nas contas da BRF, o pacote de seus ativos custaria mais de R$ 1 bilhão - número questionado por analistas.
Outra alternativa, também tratada em conversas reservadas, seria a venda ou a fusão do abate de bois de Marfrig e JBS ou Marfrig e Minerva. Como as margens dessa atividade são apertadas, o ganho de escala e as sinergias melhorariam a rentabilidade. Sempre afável, Molina se irrita quando ouve a hipótese: "Outro dia um amigo ligou e perguntou se já tinha fechado negócio com o Minerva. Não faz nenhum sentido".
A fusão entre o JBS e o Marfrig é complicada, porque provocaria forte concentração na compra de gado e dificilmente seria aprovada no Cade. Fontes ligadas ao JBS dizem que a empresa está consolidando suas aquisições e, a princípio, não teria interesse.
Para juntar o abate de bois de Marfrig e Minerva, seria preciso equacionar as altas dívidas dos dois frigoríficos. Numa eventual venda, o Minerva assumiria parte do débito do Marfrig, desde que não fosse muito elevado. Fontes próximas ao Minerva dizem que a empresa está aberta a estudar o negócio, mas "não quer trazer problema para dentro de casa".
De qualquer forma, o abate de bois já não é mais o negócio central do Marfrig. A empresa hoje aposta suas fichas em produtos industrializados, segmento em que a carne de frango, mais barata, é dominante. Recentemente, fechou duas plantas no sul do País, equivalentes a 20% da capacidade de produção de bovinos.
Molina descarta a venda do seu abate de bois e se mostra bastante seletivo em relação aos negócios que aceitaria vender. Os bancos sugerem várias alternativas porque inundaram os frigoríficos com dinheiro numa fase de forte crescimento do crédito no Brasil, antes da crise de 2008.
Segundo fontes de mercado, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander têm, juntos, cerca de R$ 5 bilhões no Marfrig. O BNDES aplicou outros R$ 3,5 bilhões, entre financiamentos e compra de participação. Hoje, o cenário mudou. Temerosos, os bancos fecharam as torneiras de dinheiro novo e o BNDES está cada vez mais reticente em assumir o ônus político de investir mais nos frigoríficos.
Bola preta. No mercado financeiro, aparecem avaliações mais severas sobre o Marfrig, especialmente por causa do alto endividamento - hoje, a dívida total da empresa supera R$ 10 bilhões. O grupo sustenta que este é um patamar administrável e que tem dinheiro para cumprir suas obrigações de curto prazo.
Ainda assim, a Raymond James apontou suas ações como a "bola preta" do mercado - uma alusão ao jogo de sinuca em que não se pode encaçapar a bola preta. Traduzindo: para a consultoria americana, é o único papel da bolsa brasileira que os investidores devem evitar a qualquer custo.
Desde o início do ano, as ações do Marfrig caíram 41% - movimento magnificado pela crise internacional e pela quebra do fundo GWI, que investiu pesado na empresa. Hoje, os títulos da dívida do Marfrig pagam juro 11% acima dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos - o mais alto de uma empresa brasileira, segundo a Bloomberg. Nas contas dos analistas, o Marfrig consome por trimestre R$ 300 milhões a R$ 600 milhões de caixa, o que eleva a alavancagem. No último trimestre, esse indicador, que mede a relação de dívida líquida e lucro antes de impostos, juros e amortizações (Ebitda), chegou a 3,9.
Relatório do Goldman Sachs aponta que, desde a abertura de capital, o Marfrig nunca teve geração de caixa positiva excluídos os investimentos. Até companhias muito rentáveis têm períodos curtos em que o indicador é negativo, por causa de concentração de investimentos. Para os especialistas, o problema é que o Marfrig só crescia, sem dar retorno. A venda do braço de logística da Keystone pode ser um sinal de que as prioridades mudaram.

Rússia suspende importação de carne bovina de quatro frigoríficos

Venilson Ferreira, da Agência Estado

O Serviço Sanitário da Rússia (Rosselkhoznadzor) surpreendeu o setor privado brasileiro ao suspender temporariamente as importações de carnes de quatro frigoríficos, sob alegação de presença de resíduos de infecção bacteriana por listeria e resíduos do antibiótico tetraciclina. A medida, que entra em vigor no dia 26 deste mês, atinge três frigoríficos de abate de bovinos: o de SIF 2960, localizado em Lençóis Paulista (SP), pertencente ao Frigol S.A.; o de SIF 4334, localizado em Rolim de Moura (RO), do Marfrig; e o de SIF 431, localizado em Palmeiras de Goiás, do Minerva. A quarta planta que sofreu restrição foi a de SIF 1194, localizada em Amparo (SP), pertencente ao Frigorífico Marbella, que processa carne de aves.

O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, diz que a suspensão divulgada no site do serviço sanitário russo "surpreende e intriga". "Todos os sinais eram de que o embargo seria suspenso, uma vez que o Itamaraty colocou o assunto nas negociações que estão sendo realizadas nesta semana em Genebra para apoiar a entrada da Rússia na Organização Mundial de Comércio (OMC)", disse Turra.

Apesar de várias fontes do setor privado confirmarem que a suspensão do embargo faz parte da pauta de negociações, a assessoria de imprensa do Itamaraty diz que a discussão é sobre a ampliação da cota de exportação de carnes para o mercado russo. Segundo a assessoria do Itamaraty, a questão do embargo diz respeito a questões técnicas, que devem ser resolvidas entre os serviços sanitários dos dois países. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, se encontrou no mês passado em Moscou com o chanceler russo, Sergey Lavrov, quando tratou da questão da barreira fitossanitária. "O chanceler demonstrou muita boa vontade para resolver a questão da melhor maneira possível", diz a assessoria.

sábado, 6 de agosto de 2011

Benefícios da Sucralose (Splenda)


Tem gosto de açúcar
A sucralose tem gosto de açúcar e não deixa sabor residual desagradável. Em testes científicos de sabor realizados por empresas de pesquisa independentes, descobriu-se que a sucralose possui um perfil de sabor muito semelhante ao açúcar.
Estável ao calor
A sucralose é excepcionalmente estável ao calor, sendo ideal para uso no cozimento, conservação, pasteurização, processamento asséptico e outros processos de produção que exigem altas temperaturas. Em um estudo entre inúmeros produtos de panificação, frutas em lata, caldas, geléias e gelatinas, nenhuma perda mensurável de sucralose ocorreu durante o processamento e ao longo do tempo de validade.
Ajuda no controle de ingestão calórica
A sucralose não é metabolizada, portanto, não possui calorias. Ela passa pelo organismo praticamente inalterada, não é afetada pelo sistema digestivo e não é acumulada no organismo. Ao substituir o açúcar pela sucralose em alimentos e bebidas, as calorias podem ser reduzidas drasticamente e, em diversos produtos, praticamente eliminadas.
Benéfica para pessoas com diabetes
A sucralose não é reconhecida pelo organismo como açúcar ou carboidrato. Portanto, não tem efeito na utilização da glicose, no metabolismo do carboidrato, na secreção da insulina ou na absorção da glicose e da frutose. Estudos em pessoas com níveis normais de glicose no sangue e em pessoas com diabetes do tipo 1 e tipo 2 confirmaram que a sucralose não afeta o controle da glicose a curto ou longo prazo.
Não promove a decomposição dos dentes
Estudos científicos demonstraram que a sucralose não contribui para o crescimento da bactéria oral responsável pela degeneração dos dentes.
Longa vida útil
A sucralose tem um sabor igual ao do açúcar, sendo estável ao calor, a líquidos e aos armazenamento exigidos para todos os tipos de alimentos e bebidas. É especialmente estável em produtos ácidos, como refrigerantes e outros produtos com base em líquidos (como molhos, gelatina, produtos lácteos e bebidas de frutas processadas). A sucralose também é muito estável em produtos secos como bebidas em pó, sobremesas instantâneas e adoçantes de mesa.
Compatibilidade de ingrediente
A sucralose possui excelentes características de solubilidade para uso na produção de alimentos e bebidas, sendo altamente compatível com ingredientes alimentícios comumente utilizados, incluindo aromatizantes, condimentos e conservantes.
Fonte:hué

domingo, 24 de julho de 2011

Cesta de Compras da cidade do Rio tem alta de 2,16% na segunda semana de julho

Fonte:Fecomercio

Pesquisa da Fecomércio-RJ sobre o custo da Cesta de Compras da cidade do Rio de Janeiro  apontou um aumento de 2,16% na segunda semana de julho, em comparação a semana anterior.
O valor da Cesta passou chegou a R$ 432,60. Para famílias que recebem até oito salários mínimos, o avanço foi de 2,10%. Para as que têm rendimento acima dessa faixa, o aumento ficou em 2,20%.

No levantamento, a laranja pera (32,06%) registrou o maior aumento do período, seguida por banana prata (27,21%) e cenoura (26,29%). Em sentido contrário, a batata (-9,28%) apresentou a retração mais intensa,  seguida por cebola (-8,38%), café (-4,67%) e leite em pó (-3,46%).
Na análise mensal, a Cesta de Compras caiu 0,25%. No acumulado do ano, a alta é de 2,14%. Nos últimos 12 meses,  o reajuste foi de 6,54%.

A pesquisa reflete as variações de 6.680 preços, referentes a 39 itens (32 de alimentação, quatro de higiene e três de limpeza) de maior peso no orçamento, consumidos por famílias de dez diferentes faixas de renda.

sábado, 23 de julho de 2011

Mercado informal de lácteos cresce e chega a 24% da receita do setor

Ana Conceição, da Agência Estado
 
SÃO PAULO - O faturamento do mercado informal de lácteos aumentou 35%, para R$ 10,6 bilhões em 2010, o equivalente a quase 24% da receita do setor no Brasil, de acordo com estudo realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil), divulgado nesta sexta-feira, 22.
O mercado total, informal e de produtos inspecionados, faturou R$ 44,5 bilhões em 2010, aumento de 17,1% sobre os R$ 38 bilhões apurados em 2009.
De acordo com Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, a estimativa do faturamento do mercado informal é feita a partir das estatísticas oficiais sobre o rebanho leiteiro, recebimentos de laticínios, potencial produtivo e preços. Ele defende maior fiscalização dos governos sobre esse mercado. Dos R$ 10,6 bilhões faturados pelo mercado informal R$ 5 bilhões se referem à venda de queijos, R$ 4,2 bilhões de leite fluido e R$ 1,4 bilhão de outros produtos.
Entre os segmentos inspecionados, o crescimento da receita foi puxada pelos queijos e requeijão (+24,1%) e leite em pó (+22,7%), seguidos pelo leite longa vida (+5,1%). O leite pasteurizado foi o único segmento que apresentou queda de faturamento (-3,3%).
Rubez observou que a elevação do faturamento de todo o setor se deve ao aumento dos preços e ao ganho de 8% na produção de lácteos em 2010. "Esses números foram puxados pelo consumo, que continua aquecido. A demanda per capita do brasileiro passou de 140 litros há dez anos para 161 litros no ano passado. E a expectativa é que esse número continue a subir", disse.

Brasil é nº 1 em encargos trabalhistas diz estudo.

Marcelo Rehder, de O Estado de S. Paulo
 
Confirmado: o Brasil é mesmo o campeão mundial dos encargos trabalhistas. Levantamento inédito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), feito com base em dados compilados pelo Departamento de Estatística do Trabalho dos Estados Unidos (BLS, sigla em inglês de Bureau of Labor Statistics), mostra que os encargos já correspondem a praticamente um terço (32,4%) dos custos com mão de obra na indústria de transformação brasileira.
Trata-se do valor mais alto de toda a amostra, 11 pontos porcentuais superior à média dos 34 países estudados pelo BLS (21,4%). Na Europa, por exemplo, o peso dos encargos no custo da mão de obra é de apenas 25%.
Quando comparado aos países em desenvolvimento, com os quais o Brasil compete comercialmente em escala mundial, a posição do País é ainda pior. Os encargos são 14,7% dos custos em Taiwan, 17% na Argentina e Coreia do Sul e 27% no México.
Apesar de o título brasileiro de campeão mundial já estar consolidado há um bom tempo no debate econômico, faltavam informações sobre a representatividade dos encargos trabalhistas no custo da mão de obra em um conjunto de países.
No Brasil, os encargos sobre a folha salarial são compostos principalmente pelas contribuições patronais à Previdência Social. No caso da indústria de transformação, a contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sozinha, corresponde a 20% da folha de salários.
Há também a contribuição por Risco de Acidente de Trabalho, o Salário Educação e contribuições ao Incra, Sesi, Senai e Sebrae, que correspondem a até 8,8% da folha de salários.
Somando-se as contribuições do empregador ao FGTS, indenizações trabalhistas e outros benefícios, como o 13.º salário e o abono de férias, o total de encargos chegou a 32,4% dos gastos com pessoal da indústria em 2009, ano-base do estudo do BLS.
Para a Fiesp, a indústria brasileira enfrenta uma perda de competitividade que tem levado a um quadro de desindustrialização do País. "Os encargos incidentes na folha de salários traduzem-se em encarecimento da mão de obra e, consequentemente, dos custos de produção de bens e serviços, afetando a competitividade local", diz o diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, que coordenou o trabalho. "O problema é mais grave na indústria de transformação, cujos bens em geral competem em mercados com escalas globais."
Fora do pacote. O estudo da Fiesp é conhecido no momento em que o governo se prepara para lançar a nova versão da política industrial brasileira, chamada de Política de Desenvolvimento Competitivo. A expectativa dos empresários do setor era de que o pacote incluísse medidas para desoneração da folha de salários da indústria de transformação.
No entanto, poucos ainda apostam nisso. A equipe econômica já deu sinais claros de que não deverá incluir a desoneração na proposta de política industrial a ser divulgada no dia 2 de agosto. O projeto deverá ser apresentado separadamente em outro momento.
De acordo com Roriz Coelho, a situação da competitividade da indústria brasileira ficou ainda mais dramática por causa dos "graves efeitos da excessiva valorização" do real ante o dólar.
Segundo ele, entre 2004 e 2009, o valor em dólares dos encargos trabalhistas no Brasil aumentou 119,5%, muito acima do que ocorreu na maior parte dos países. Na Coreia, a alta foi de apenas 1,2%, enquanto em Cingapura não chegou a 30%.
Porém, como o custo em dólar da mão de obra no País ainda é relativamente baixo em comparação com a maioria das economias avaliadas, o valor dos encargos no Brasil, de US$ 2,70 a hora, é inferior à média dos 34 países (US$ 5,80 a hora).
"O valor em dólares dos encargos incidentes em uma hora da mão de obra industrial no País é inferior ao da maioria das economias desenvolvidas, mas supera o de nações em desenvolvimento e mesmo de algumas desenvolvidas, como Coreia do Sul", argumenta o diretor da Fiesp.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mercado se adaptaria à fusão de Pão de Açúcar e Carrefour, diz Abras

Rodrigo Petry, da Agência Estado
 
SÃO PAULO - Uma eventual fusão entre o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour no Brasil, levantada por reportagem do jornal francês Le Journal du Dimanche, ampliaria a concentração no setor supermercadista. Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, o mercado se "adaptaria" à união de ativos de grandes varejistas. "Na indústria, a concentração em alguns produtos é extremamente forte, mas isso não impede a competição", disse.
Honda exemplificou que na Região Sul, a presença do Pão de Açúcar é tímida, com forte representatividade de supermercados de atuação local. Assim como no Sul, nas regiões Norte e Nordeste, e até em praças como o Rio de Janeiro, uma fusão entre o Pão de Açúcar e Carrefour não "alteraria o desenho de concentração" do setor. O dirigente destacou ainda que, excluídas as operações de bens duráveis do Pão de Açúcar, com as bandeiras da Casas Bahia e Ponto Frio, a concentração seria ainda menor.
Segundo a Abras, a participação das vendas das maiores empresas do setor de supermercados no Brasil, leia-se Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart, subiu de 38%, em 2008, para 40%, em 2009, avançando para 43% no ano passado. O aumento na concentração foi impulsionado pela associação do Pão de Açúcar com a Casas Bahia. Honda avalia que, embora a concentração avance, ainda está longe da realidade na Europa, onde as cinco maiores redes respondem por 70% a 80% das vendas.
Hoje, o Pão de Açúcar enviou comunicado ao mercado descartando uma negociação com o Carrefour. De acordo com a nota, o acionista Abílio Diniz informa que "está sempre em busca de alternativas para o crescimento da companhia", mas que não existe nenhum "fato ou ato" que justifique uma divulgação ao mercado.

Produtores de MT preveem quebra de até 40% na safrinha de milho

Venilson Ferreira, da Agência Estado
 
LUCAS DO RIO VERDE - As projeções sobre a redução na produção de milho safrinha em Mato Grosso, por causa da falta de chuvas que prejudicou o desenvolvimento das lavouras durante o período de formação dos grãos, oscilam entre 20% e 40% em relação ao volume colhido no ano passado. No geral, as chuvas no Estado cessaram na primeira semana de abril, mas houve algumas ocorrências localizadas na região do médio-norte. A região mais prejudicada é a noroeste, onde o plantio do milho foi tardio, em virtude das chuvas que atrapalharam a colheita da soja.
José Guarino Fernandes, vice-presidente para a região oeste da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), disse que a situação é grave. De acordo com ele, as estimativas da regional do Banco do Brasil são conservadoras, apontando para uma quebra de 20%. Na opinião do presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, a redução da produção será da ordem de 1,5 milhão de toneladas (18,75%) ante o ano passado.
A projeção mais pessimista é do delegado da Aprosoja em Sinop, Leonildo Bares, que prevê uma queda de até 40% na produção, levando em conta a observação feita ao percorrer as principais regiões produtoras do Estado. Bares explicou que o milho plantado até o dia 15 de fevereiro recebeu alto investimento em tecnologia, para colheita de mais de 70 sacas por hectares. Já o milho plantado após este período teve menor uso de insumo, disse ele. Bares acrescentou que o produtor nesta safra semeou o milho no dia 20 de março, bem mais tarde do que no ano passado, quando o plantio foi feito em 16 de fevereiro. No ano passado, ele iniciou a colheita em 2 de junho e neste ano só deve começar no dia 20.
Antonio Galvan, diretor da Aprosoja e presidente do Sindicato Rural de Sinop, calculou que a quebra de safra do milho deve ficar entre 20 a 25%. Segundo Galvan, uma indicação de que a redução será expressiva é o aumento do interesse pelas compras antecipadas. As propostas de compra que há duas semanas estavam em R$ 16/saca agora estão na faixa de R$ 17 a R$ 18. Galvan recordou que nesta mesma época do ano passado, quando os agricultores recebiam propostas de R$ 8/saca, o governo federal "achava que a gente deveria parar de plantar milho". Neste ano, afirmou ele, o governo "está com um abacaxi na mão, pois enfrenta problema de abastecimento de milho".
Ainda não existem dados oficiais sobre a quebra de milho, nem mesmo por parte do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que é vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). A aprovação do novo Código Florestal e as especulações sobre o nível de queda da produção de milho foram os assuntos mais discutidos nas rodas de produtores durante a feira de tecnologia agrícola (Entec), que está sendo realizada nesta semana em Lucas do Rio Verde. O evento teve ontem mais uma etapa do ciclo de palestras do Circuito Aprosoja, que percorre os principais polos agrícolas do País.
Em seu pronunciamento, o presidente da Famato, Rui Prado, criticou a "pirotecnia" dos governos estadual e federal nas ações de combate ao desmatamento no norte de Mato Grosso. "Dói no coração", disse ele, que apontou a demora na liberação de licenças como uma das causas para a retomada dos desmatamentos ilegais, que "criou uma demanda reprimida". Prado disse que, entre outras causas, estão a falta de informação, pois alguns achavam que poderiam ser beneficiados pela nova lei. Outro fator é a especulação visando à valorização da terra, como foi o caso de um produtor do Paraná que derrubou 5 mil hectares de florestas.

domingo, 22 de maio de 2011

País enfrenta ‘dores do crescimento’Demanda por serviços supera a oferta, e a expansão da economia deixa nos brasileiros a impressão de que o País está caro e lotado

Raquel Landim, de O Estado de S. Paulo
21 de maio de 2011 | 18h 41
 
SÃO PAULO - Os brasileiros já sentem no seu dia a dia as "dores" do crescimento do País. Atividades cotidianas - pegar um táxi, comer num restaurante, conseguir um quarto de hotel, viajar de avião - tornaram-se verdadeiros desafios, principalmente nos grandes centros. A sensação das pessoas é que o Brasil está "caro" e "lotado".
A situação é um reflexo do avanço da economia e do mais baixo nível de desemprego dos últimos 20 anos. Desde 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresce, em média, 4% ao ano. A demanda por serviços superou a oferta e a consequência foi a superlotação e a alta dos preços. "O ritmo atual de crescimento é insustentável", diz Fábio Ramos, economista da Quest Investimentos.
Nos últimos 12 meses, comer fora de casa ficou 12,7% mais caro, estacionar o carro subiu 10,9%, a mensalidade da escola das crianças aumentou 9,1%, o aluguel subiu 9,9% e a consulta do médico pesa 10,4% mais no orçamento, revela cálculo da Quest. Boa parte dos reajustes é o dobro da inflação do período medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que já subiu salgados 6,5%.
As pessoas que viajam com frequência percebem com mais intensidade os problemas. O "calvário" começa com as filas intermináveis nos aeroportos e os atrasos dos voos, mas está longe de terminar ao chegar ao destino. Dependendo do horário, conseguir um táxi e um quarto de hotel são proezas.
Na cidade de São Paulo, existem 35 mil táxis em circulação, a terceira maior frota municipal do mundo. No entanto, nenhuma nova licença foi concedida nos últimos seis anos, período de forte crescimento da demanda. Os preços da corrida estão entre os mais altos do Brasil e são o triplo de Buenos Aires.
O mercado está tão aquecido que permitiu um reajuste de 16% na tarifa de táxis da cidade em novembro, sem nenhum impacto na demanda. Os taxistas culpam o trânsito pela falta de veículos. "São Paulo tem muito táxi e não comporta mais. É o trânsito que segura os motoristas", diz Natalício Bezerra da Silva, presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo.
Casa do primo. Vencida a etapa do transporte, é preciso conseguir acomodação no hotel. Os executivos reclamam que está difícil encontrar quartos em São Paulo, mesmo quando não há eventos de grande porte na cidade. Cláudio Fontes, diretor-geral da Ajebras, empresa de refrigerantes de origem peruana com filial no Rio de Janeiro, já teve de dormir na casa de um primo.
Fontes viaja a São Paulo em esquema de "bate e volta", mas às vezes é obrigado a ficar na cidade, o que traz problemas. Seis meses atrás, pediu hospedagem ao primo. Recentemente, foi dormir em um hotel em Itupeva, a 80 quilômetros da capital. "O preço da diária era o mesmo dos Jardins (bairro nobre da capital). Gastei uma hora e meia para entrar em São Paulo no dia seguinte", conta.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), a taxa de ocupação em São Paulo está em pouco mais de 70%, um nível considerado "confortável" pelo setor. A avaliação da entidade é que os gargalos se concentram no Rio e em Recife, onde a ocupação superou 80%. "Nos últimos anos, 30 milhões de brasileiros entraram no mercado. Se dermos conta da demanda interna, estaremos prontos para a Copa e a Olimpíada", disse Enrico Fermi, presidente da Abih.

Carrefour pode buscar fusão com Pão de Açúcar, diz jornal

André Lachini, da Agência Estado
 
PARIS - O semanário francês Le Journal du Dimanche publicou matéria neste domingo, 22, na qual afirma que o Carrefour SA, maior varejista da França, pode tentar fazer uma fusão entre sua subsidiária brasileira e o maior varejista do Brasil, o Grupo Pão de Açúcar (Companhia Brasileira de Distribuição). Segundo o semanário, isso seria um sinal da crescente pressão sobre o gigante varejista francês para que aumente o valor dos seus ativos antes de uma reunião de acionistas que está marcada para o próximo mês.
De acordo com Le Journal du Dimanche, o Carrefour contratou o banco de investimentos Lazard para se aproximar da família Diniz, dona do Pão de Açúcar, e sondá-la sobre a possibilidade de fusão, em troca de uma participação no Carrefour. A matéria não cita fontes e o Carrefour na França recusou-se a comentar o conteúdo.
A matéria afirma que um complicador potencial para um acordo entre Carrefour e Pão de Açúcar seria o fato de que o varejista Casino, da França, divide com a família Diniz o controle do grupo Pão de Açúcar. O Casino também não comentou a reportagem, bem como uma porta-voz do Pão de Açúcar em São Paulo.
Os planos do Carrefour para vender sua rede de supermercados de descontos Dia, apoiados pelo magnata do varejo francês Bernard Arnault e pela firma americana de private equity Colony Capital, serão postos a voto dos acionistas em 21 de junho. A rede Dia é forte no Brasil e na Espanha. As informações são da Dow Jones.

domingo, 15 de maio de 2011

Frigoríficos se preparam para exportar carne de porco para a China

Fonte:G1

Três frigoríficos já estão se preparando para exportar carne de porco para a China. Agora, em abril, a China anunciou a decisão de comprar o produto do Brasil. A expectativa é de que o primeiro embarque ocorra no segundo semestre deste ano.

Em uma granja em Guatambu, oeste de Santa Catarina, Mário Fries cria leitões e é integrado da cooperativa Aurora. Pelo quilo do animal, Mário recebeu, no último lote, 10% a mais do que o obtido nesta época do ano passado. Além do aumento no preço, Mário tem outro motivo para comemorar. A cooperativa é uma das três no país autorizadas a exportar para a China, alegria para os 70 mil integrados da empresa.

“Fazendo maior consumo, a parte do que a gente produz aqui indo para fora, entra a lei da oferta e da procura. Faltando produto aqui dentro, a tendência do nosso preço é aumentar, e por consequência, nosso ganho”, afirma Fries.

A conquista do mercado chinês é resultado de cinco anos de negociações, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Suína. Os chineses visitaram propriedades rurais e olharam atentamente a estrutura da cooperativa.

Na passarela técnica, é através das janelas que consegue ter uma noção de como funciona a produção. Foi por onde os chineses observaram em sua expedição. “Eles procuraram checar se toda a documentação auditada realmente estava sendo implementada corretamente dentro da fábrica. Queriam ter uma confiabilidade em todos os nossos processos”, afirma Antônio Wanzuit, gerente do frigorífico.
Os cortes escolhidos são os miúdos do suíno. A alguns, o brasileiro está bem acostumado, como pé, orelha, rabo e língua. São partes vendidas na forma salgada. Já outros são menos comuns como rim, coração, bexiga, artérias, estômago, intestino e útero.

“Por uma questão cultural, o consumo deles de miúdos é maior que, às vezes, um pedaço nobre para nós, como pernil e paleta. Eles têm vários pratos em que costumam consumir esses miúdos, tanto internos como externos, como ensopados bem condimentados”, afirma Wanzuit.

A China é o país mais populoso do mundo e também o maior produtor de carne suína, com 50 milhões de toneladas por ano, ou seja, a metade da produção mundial. Mesmo assim, falta carne e surge a necessidade de importar.

“Primeiro, via Hong Kong, os miúdos chegavam à China. E chegavam bastante. A outra parte chega na época de frio, então é consumida na forma de salgado, aqui no Brasil mesmo, principalmente em São Paulo, em, por exemplo, feijoadas. Mas muitos deles eram dispensados e viravam farinha de carne, porque não tinha comércio. Agora espero que, via continente chinês, a gente elimine intermediários, tenha um preço melhor e possa repassar para o produtor”, explica Mário Lansnaster, presidente da Cooperativa Aurora.

Segundo a Abipecs, a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, as outras duas empresas credenciadas pela China são a Mabella, também de Santa Catarina e a BRF Brasil Foods, de Rio Verde (GO).

quarta-feira, 6 de abril de 2011

É mais caro alugar uma sala em SP e RJ do que na Ilha de Manhathan

O metro quadrado na capital fluminense é de 183 reais, enquanto que nas regiões de Midtown e Dowtown, o preço médio é de 60 e 38 dólares, respectivamente

Mesmo com a alta do mercado de locação de espaços comerciais no País, há estratégias e meios de driblar o problema e reduzir custos. Nos chamados escritórios virtuais, as despesas são bem menores em relação a um escritório convencional.  

O conceito, ainda novo para o Brasil, já é bastante utilizado nos USA e Europa. Os escritórios virtuais são espaços físicos em prédios inteiros ou andares, com salas totalmente equipadas com mobília e infraestrutura, prontas para quem deseja manter uma empresa em centros de negócios das principais capitais do Brasil.  

“A economia comparada com a locação comum pode chegar a 60%”, assegura a diretora do Virtual Office, Mari Gradilone, uma das pioneiras no Brasil. Mari explica que a economia está na proposta do serviço. São prédios com salas exclusivas ocupadas por várias empresas onde as despesas de aluguel, IPTU, condomínio, luz, além de custos de funcionários de limpeza e também o “cafezinho” são divididos entre todas e assim os custos ficam equilibrados.

Todas as salas mobiliadas com ar condicionado e acesso wireless, além de contar com serviço de recepcionistas bilíngües e telefonistas, que atendem os clientes por meio do mais moderno sistema de comunicação com linhas individualizadas e atualização de dados. “As vantagens são grandes principalmente para novos negócios”, enfatiza. Hoje o Virtual Office possui sete unidades localizadas nos maiores centros de negócios de São Paulo, Alphaville e Rio de Janeiro.  

Mari conta que em 2010 a empresa obteve crescimento de 25%. A projeção para 2011 é aumentar a mesma proporção. “O Brasil cresce em ritmo acelerado e isso empurra o mercado, precisamos encontrar saídas diariamente para atender estas novas demandas, que são empresas de pequeno e médio porte que precisam se boas instalações, localização privilegiadas para que seus negócios alavanquem”, avalia.

Segundo pesquisa do SEBRAE, quase 50% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos de atividade, e, uma das principais causas, são os altos custos de manutenção, gastos com impostos e estrutura. Este índice passa para 56,4% até o terceiro ano, e 59,9% delas não sobrevivem além do quarto ano. Entre as causas desta estatística nada alentadora estão os excessos de gastos com tributos e estrutura, que acabam comprometendo os recursos para o capital de giro do negócio.
Fonte: Contato Comunicação - 04/04/2011

domingo, 3 de abril de 2011

Confira os 10 carros mais roubados do Brasil

Em 2010, 264.381 carros foram roubados no Brasil
Crédito : Reprodução


DA REDAÇÃO CLICK21 – Muita gente acredita que os carros populares estão sempre no topo do ranking de carros roubados no Brasil. E estão mesmo, quando considerados apenas o número de ocorrências, já que, em números absolutos, os populares são mais visados porque também são os mais vendidos. Juntos, Gol, Palio, Uno e Corsa responderam por nada menos que 35% dos registros em 2010.

No entanto, a realidade é outra quando analisada a quantidade de roubos em relação à frota circulante. Nesse caso, os automóveis mais baratos sequer aparecem no ranking dos carros mais visados por ladrões e quadrilhas especializadas.

Um levantamento realizado pela CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), a pedido do portal Exame.com, aponta que os hatches médios da Fiat, Stilo e Punto, são os carros mais visados pelos bandidos, se analisados os números proporcionamente à frota.

Em 2010, no total, 264.381 carros foram roubados no Brasil. Se o resultado mostra que em média 6 em cada 1.000 carros brasileiros foram roubados no ano passado, alguns modelos chegaram a dobrar essa proporção. Confira os campeões da lista:

1. Fiat Stilo

Apesar de ter saído de linha em 2010, o hatch médio foi o carro mais roubado do país: 14 ocorrências para cada 1.000 veículos circulando nas ruas. “Carros que deixam de ser produzidos tendem a ser mais vantajosos para o desmanche pelo fato das peças de reposição ficarem mais difíceis e caras”, afirmou Neival Freitas, da Federação Nacional de Seguros Gerais, ao site da revista Exame.

2. Fiat Punto

Situando-se entre o segmento dos hatches e dos compactos premium, o Punto foi lançado no Brasil em 2007. No ano passado, foram 13 roubos para cada 1.000 veículos existentes. Na Europa, o Punto foi o grande responsável por alavancar as vendas da Fiat depois de uma virada de século nada animadora. Por aqui, ele chegou com o objetivo de competir com o Volkswagen Polo e com o Citröen C3. Em 2010, foram vendidos mais de 35.000 unidades do carro.

3. Volkswage Spacefox

A SpaceFox começou a ser vendida no Brasil em 2006, com a proposta de aproveitar as características do Fox em um carro mais espaçoso, com características de van. Além de amplo espaço interno, a perua também tem peças baratas. Terceiro carro mais roubado do país, a SpaceFox apresentou uma frequência de 12 roubos para cada 1.000 veículos em 2010.

4. Volkswagen CrossFox

Com pneus mais altos e calços na suspensão, o CrossFox foi feito para ganhar os aventureiros da cidade e começou a ser vendido no Brasil a partir de 2005. Em 2010, ele ganhou a quarta posição no ranking dos carros mais roubados, com 11 ocorrências para cada 1.000 caros.

5. Peugeot 307


A frequência de roubos do Peugeot 307 empatou com a do CrossFox. A diferença é que o carro da montadora francesa levou a melhor no número absoluto de veículos roubados: 962 contra 1.330 do compacto off-road. No Brasil, o carro foi lançado em 2002 e só ganhou a primeira plástica em 2007. Essa constância pode estar entre as explicações para ele figurar no ranking, já que veículos mantidos em linha por muito tempo, com modelos que se repetem por anos, acabam sendo mais visados porque as mesmas peças podem ser usadas em diferentes carros.

6. Fiat Fiorino

Veículo mais antigo da lista, a picape Fiorino começou a ser produzida em 1980. Líder no segmento de veículos comerciais, o Fiorino Furgão é o modelo do carro que continua a ser produzido, com capacidade de carga para 3.200 litros. Em 2010, foram 10 roubos para cada 1.000 carros.

7. Volkswagen Voyage

O sedã começou a ser vendido em 81 e saiu de linha 14 anos depois. Em 2008, a Volkswagen anunciou a volta da segunda geração do Voyage, completamente remodelada. Segundo a revista Quatro Rodas, 87% das 1.944 peças do Voyage são comuns ao Gol. Para muitos, ele é mesmo uma versão alongada do primo. Em 2010, os 3.879 roubos do carro (9 em cada 1.000 unidades) foram responsáveis por colocá-lo no sétimo lugar da lista. 

8. Fiat Idea

No Brasil a Idea aproveitou a plataforma do Palio, com quem a minivan da Fiat também divide peças. O carro chegou ao mercado brasileiro em 2005, travando uma briga com o Meriva e o Fit. Em matéria de vendas, a Idea ficou abaixo da concorrente japonesa, mas conseguiu bater o Meriva, com 25.819 unidades comercializadas em 2010. No ranking dos carros mais roubados, a minivan aparece com 9 ocorrências para cada 1.000 veículos.

9. Honda Civic

O Civic já passou por muitas reformas até ganhar a cara atual: foram nada menos do que oito gerações. O sedã começou a ser importado para o Brasil em 1992, em sua quinta versão. A produção foi nacionalizada em 1997. Em 2010, mais de 31.000 carros somaram-se à frota já existente. Assim como Fiat Idea, o Civic registrou 9 roubos para cada 1.000 veículos.

10. Volkswagen Fox

Com seus irmãos marcando presença na lista, o Fox fecha o ranking dos carros mais roubados, repetindo a frequência de 9 roubos para cada 1.000 carros. O veículo foi lançado em 2003 e logo caiu no gosto dos brasileiros. Em 2010, ele foi o sexto carro mais vendido do país, com mais de 124.000 unidades deixando as concessionárias.

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Bit.ly é um encurtador e redirecionador de URLs muito útil para quem utiliza redes sociais como o Twitter

Fonte:criarsite
O Bit.ly é um encurtador e redirecionador de URLs muito útil para quem utiliza redes sociais como o Twitter e Orkut, para redirecionar endereços de programas de afiliados (que normalmente são enormes) ou simplesmente para encurtar endereços de sites.
Você pode criar um redirecionamento rápido ou criar um conta que oferece recursos extras como o contador de cliques e a capacidade de recuperar redirecionamentos feitos anteriormente.
Utilizadores do Twitter também poderão configurar o Bit.ly para enviar mensagens diretamente do painel do Bit.ly, facilitando e agilizando o envio de mensagens.
Ao criar o redirecionamento você tem a opção de escolher a palavra-chave que será utilizada. Se a palavra estiver disponível, seu redirecionamento será criado com base nela.
Como teste, eu criei alguns redirecionamentos. Confira abaixo o resultado
http://bit.ly/cssites redireciona para
http://www.criarsites.com
http://bit.ly/forumcs redireciona para
http://www.criarsites.com/forum/
http://bit.ly/sorteio redireciona para
http://www.criarsites.com/concorra-a-livros-sobre-criacao-de-sites-todos-os-meses/
Contador de Cliques
Um grande diferencial do Bit.ly comparado com outros sistemas de redirecionamento do tipo é que ele possui um serviço de trackeamento de cliques que mostra quantos cliques cada um dos seus redirecionamentos teve.
Bit.ly contador de cliques
Esse serviço é muito útil para saber como suas campanhas estão indo.


sábado, 26 de março de 2011

Concurso Transpetro 2011: Edital Inscrição

A Transpetro está com inscrições abertas para o processo seletivo público para admissão imediata de 342 oficiais da Marinha Mercante nos navios da sua frota. O período para se inscrever no concurso Transpetro – que é gratuito – termina no dia 4 de abril de 2011. A remuneração mínima é de R$ 7.620,93.
Para o preenchimento destas 342 vagas, a Transpetro prevê o cadastro de 394 candidatos melhor qualificados. Serão cadastrados 204 candidatos para 2º oficial de náutica, dos quais 177 para admissão imediata, e 190 candidatos para 2º oficial de máquinas, dos quais 165 para admissão imediata. A inscrição engloba a etapa de qualificação técnica de caráter classificatório e eliminatório.
A empresa oferece diversos benefícios como auxílio-creche, ensino pré-escolar, fundamental e médio, plano de saúde, participação nos lucros e resultados, seguro de vida em grupo, benefício-farmácia e plano de previdência complementar.
A Transpetro pratica escala de 60 dias de embarque por 30 dias de folga para os navios de posicionamento dinâmico e oleeiros. Para os navios da navegação marítima, a escala é de 90 de embarque por 45 dias de folga e para as embarcações offshore e cisternas o regime é de 35 por 35 dias.
Subsidiária de logística de transporte da Petrobras, a Transpetro deve admitir, até 2013, cerca de 1.700 marítimos de todas as categorias. A demanda crescente desses profissionais é consequência do aquecimento do setor naval, decorrente, sobretudo, do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), com a encomenda de 49 navios a estaleiros brasileiros.
Para maiores informações veja o Edital do Concurso Transpetro.

Fonte:concursosnobrasil

sexta-feira, 25 de março de 2011

Correios abrem concurso para 8,3 mil vagas de nível médio

Os Correios lançaram edital de concurso para 8.346 vagas e formação de cadastro de reserva para cargos de nível médio. O salário base é de R$ 807,29. Do total de vagas, 20% são destinadas a portadores de deficiência  (veja aqui o edital).

Os cargos são de atendente comercial (2.272 vagas), carteiro (5.060) e operador de triagem e transbordo (1.014).

A jornada de trabalho é de 44 horas semanais, com atividades de segunda a sábado, podendo ocorrer escala de revezamento aos domingos e feriados, bem como no horário noturno, obedecida a legislação e os acordos coletivos de trabalho.

Além do salário, haverá benefícios como vale-alimentação/refeição, vale-transporte, auxílio creche ou auxílio babá, auxílio para filhos dependentes portadores de deficiência física, assistência médica e odontológica e plano de previdência complementar, além de plano de cargos, carreiras e salários estruturado e possibilidade de desenvolvimento profissional.

As inscrições podem ser feitas das 10h de 23 de março às 23h59 de 5 de abril através do site www.cespe.unb.br/concursos/correiosagente2011. A taxa de inscrição é de R$ 32,00. O pagamento da taxa de inscrição deverá ser efetuado até o dia 13 de abril.

Os Correios disponibilizaram locais com acesso à internet para os candidatos fazerem as inscrições - clique aqui para ver.

A seleção terá prova objetiva para todos os cargos e avaliação da capacidade física laboral (teste de barra fixa, teste de corrida de 12 minutos e testes de dinamometria) para carteiro e operador de triagem e transbordo. A prova objetiva será realizada nas cidades que constam no anexo I , de acordo com a opção do candidato no momento da inscrição.

A avaliação de capacidade laboral dos candidatos que se classificarem na prova objetiva será realizada em local a ser divulgado posteriormente em edital específico no site www.correios.com.br.

A prova objetiva, com duração de 3h30, será na data provável de 15 de maio, em 345 municípios de todas as regiões do país. Para atendente comercial e operador de triagem e transbordo será no período da manhã e para carteiro, no período da tarde.

A prova objetiva será composta de 60 questões de múltipla escolha, com 5 opções de respostas para cada uma, havendo somente uma opção correta. As provas são de língua portuguesa, matemática e informática.

Os locais e o horário de realização da prova objetiva estarão disponíveis no endereço eletrônico
http://www.cespe.unb.br/concursos/correiosagente2011, a partir da data provável de 9 de maio.

O prazo de validade do concurso é de um ano, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.

Do G1, em São Paulo

quinta-feira, 24 de março de 2011

Vagas para diversos cargos no Rio,confira

Para quem está procurando uma vaga de emprego no Rio, veja aqui como ficar muito bem informado sobre as melhores vagas na cidade e no estado do Rio de Janeiro. Existem na internet alguns serviços que funcionam através de grupos que são oferecidos através dos serviços do Yahoo e é através desse serviço que fica muito fácil se manter informado sobre as vagas no Rio.

Um desses grupos que é possível utilizarem o serviço e conquistar uma oportunidade de emprego é o Grupo Rio Vagas. Quem quiser participar do grupo, precisa fazer o cadastro no Rio Vagas,  através do envio de um email para o endereço do grupo: riovagas-subscribe@yahoogrupos.com.br.

Ao ser aceito para participar do grupo é possível escolher e configurar como deseja receber as mensagens se quer receber todas as mensagens, ou apenas um resumo das mensagens. Em seguida automaticamente o usuário irá receber várias vaga de emprego direto no email. Isso é possível porque o grupo é aberto para muitos profissionais de recursos humanos que acabam divulgando as vagas e os processos seletivos direto no grupo Rio Vagas.

O grupo divulga muitas vagas, por isso quem não quer receber muitos e-mails diariamente, pode configurar para receber um resumo das vagas, que vai dar um total de aproximadamente uns 20 a 25 e-mails relacionados a vagas no Rio de Janeiro. A participação no grupo é gratuita. Faça agora mesmo o seu cadastro e comece a receber vagas de emprego no Rio direto no email.

Vendas nos supermercados sobem 2,77% em fevereiro

VINÍCIUS PINHEIRO - Agencia Estado
 
 SÃO PAULO - As vendas reais nos supermercados cresceram 2,77% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo informou hoje a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a janeiro deste ano, o faturamento dos supermercados recuou 7,10%. Os números estão deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado dos dois primeiros meses de 2011, as vendas aumentaram 3,24% em relação ao mesmo período do ano passado.
O valor da cesta de 35 produtos considerados de largo consumo, como alimentos, itens de limpeza e beleza, medido pela GfK, apresentou queda de 1,74% em fevereiro ante janeiro, para R$ 298,68. Na comparação com fevereiro de 2010, o valor da cesta avançou 11,34%. Os produtos com maiores altas em fevereiro ante janeiro foram os agrícolas, com destaque para o tomate (aumento de 10,84%). As maiores quedas no período ficaram com feijão (recuo de 7,64%) e carne traseiro (baixa de 5,60%). 



Taxa de desemprego fica em 6,4% em fevereiro

Alexandre Rodrigues, da Agência Estado
RIO - A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,4% em fevereiro, ante 6,1% em janeiro, informou há pouco o instituto em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A taxa de desemprego de fevereiro foi a menor registrada pelo IBGE para o mês de fevereiro desde o início da série, em 2003.

VEJA TAMBÉM

O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 6,20% a 6,60%, e em cima da mediana, de 6,40%.

A população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas do País foi de 22,2 milhões de pessoas em fevereiro deste ano, apresentando estabilidade em relação a janeiro e avanço de 2,4% na comparação com fevereiro de 2010. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, ao divulgar os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do mês passado.

Já a população desocupada foi de 1,5 milhões de pessoas em fevereiro deste ano, o que representa uma alta de 6,0% na comparação com janeiro e queda de 12,4% ante fevereiro de 2010.

Ainda segundo o instituto, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 10,7 milhões de pessoas em fevereiro deste ano, o que representa uma alta de 1,8% ante janeiro e de 6,9% ante fevereiro de 2010, representando um adicional de 687 mil postos de trabalho formais.  

O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação negativa de 0,5% em fevereiro ante janeiro, mas aumento de 3,7% na comparação com fevereiro do ano passado.

O gerente da PME, Cimar Azeredo, concede entrevista coletiva daqui a pouco para comentar os resultados.

Renda real

A massa de renda média real habitual dos ocupados no Brasil somou R$ 34,6 bilhões em fevereiro, com queda de 0,5% ante janeiro, e alta de 6,4% em relação a fevereiro de 2010.

Já a massa de renda média real efetiva dos ocupados chegou a R$ 34,4 bilhões em janeiro deste ano, com queda de 20,3% ante dezembro do ano passado e crescimento de 6,7% na comparação com janeiro de 2010. O rendimento médio real efetivo sempre se refere ao mês anterior ao mês de referência da PME.

Belo Horizonte

A taxa de desemprego teve variação significativa apenas na região metropolitana de Belo Horizonte, onde passou de 5,3% para 6,3% na comparação com janeiro, informou hoje o IBGE. A análise por segmentos do IBGE mostrou estabilidade na maioria deles, na passagem de janeiro para fevereiro, com exceção do setor de construção civil, que registrou alta de 4,1% na taxa de ocupação, refletindo o bom momento de contratações no setor.

No confronto com mesmo mês de 2010, fevereiro revelou alta no contingente de trabalhadores nos setores de serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, todos com avanço de 5,5%. Outros serviços apontaram alta de 5,0%. Porém, houve redução de contingente dos serviços domésticos (-6,6%).



segunda-feira, 21 de março de 2011

Razzo lança o sabonete antibacteriano Livy Bactex

Razzo lança o sabonete antibacteriano Livy Bactex PDF Imprimir E-mail

A Razzo, empresa brasileira de 45 anos, lançou uma nova opção de produto voltado para os consumidores que buscam limpeza e proteção contra as bactérias: Sabonete Antibacteriano Livy Bactex, que proporciona hidratação da pele, além de deixar uma agradável fragrância e sensação de frescor. O novo sabonete foi criado para atender à crescente demanda de produtos para combate da ação de microorganismos, visando, principalmente, a proteção da família na hora do banho e na higiene das mãos. Resultado de trabalho de pesquisa desenvolvido pela Razzo, o sabonete procura aliar alta performance, proteção, hidratação e refrescância a duas deliciosas fragrâncias, Cream e Fresh.

 Fonte:ACATS

Razzo lança detergente Vicking com refil


















A Quarter Group é o escritório responsável pela criação do Viking, o novo detergente premium da Razzo.
A agência participou do projeto desde a etapa de concepção do produto, estudo de personagem, logotipo e design do rótulo.
O detergente vem obtendo ótima aceitação pois possui alguns diferenciais em relação a seus concorrentes: volume maior (700 ml), fórmula concentrada, partículas de Karité que evitam o ressecamento das mãos, válvula pump que facilita a aplicação e uma versão sachê, mais econômica.
No rótulo foi utilizado substrato metalizado objetivando a percepção de qualidade pelos consumidores.
Além dos bons resultados em vendas o produto vem sendo reconhecido também por sua identidade visual marcante, ele foi recentemente selecionado para integrar a 9ª Bienal de Design Gráfico da Associação dos designers Gráficos do Brasil - ADG.

Cliente: Razzo Ltda.
Escritório: Quarter Group
Designer: Henrique Figueiro
Ilustração: Célia Kofuji
Impressão: Mack Color
Produção Gráfica: Henrique Figueiro
Data Lançamento: Fevereiro / 2009
Aprovação: Guilherme Razzo e Fernando Cunha

Fonte: Quarter Group

sábado, 19 de março de 2011

Radioatividade pode entrar em cadeia alimentar no Japão

Material radioativo lançado ao ar pela usina nuclear japonesa afetada por um terremoto na sexta-feira pode contaminar a água e alimentos, e as crianças e os bebês que ainda não nasceram correm o maior risco de possivelmente desenvolverem câncer.
Especialistas afirmam que qualquer exposição a material radioativo tem o potencial de causar vários tipos de câncer, e o risco aumenta quanto mais elevado for o nível de radiação.
Mas eles afirmam ser necessário medições mais precisas para o nível de radioatividade no Japão e na região para que se possa ter uma ideia mais clara dos riscos.
"As explosões podem expor a população à radiação por um longo período, o que pode elevar o risco de câncer. Os tipos são câncer da tiróide, câncer ósseo e leucemia. As crianças e os fetos são especialmente vulneráveis", disse Lam Ching-wan, químico patologista da Universidade de Hong Kong.
"Para alguns indivíduos, mesmo uma quantidade pequena de radiação pode elevar o risco de câncer. Quanto maior a radiação, maior o risco de câncer", disse Lam, que também é membro do Conselho Americano de Toxicologistas.
O material radioativo lançado ao ar pode ser diretamente inalado para o pulmão ou ser levado pela chuva ao mar e ao solo, e eventualmente contaminar plantações, a vida marítima e a água consumida pela população.
O leite de vaca também é especialmente vilnerável, segundo especialistas, caso os animais entrem em contato com o pasto contaminado.
Segundo Lee Tin-lap, toxicologista e professor associado da Escola de Ciências Médicas da Universidade de Hong Kong, as águas que banham o Japão precisam ser testadas para saber seu nível de radiação.
"Ninguém está medindo os níveis de radiação no mar", disse Lee à Reuters.
"A névoa que está sendo lançada ao ar eventualmente voltará para a água, e para a vida marítima será afetada... quando houver uma chuva, a água usada no consumo também será contaminada."
A Organização Mundial de Saúde disse nesta terça-feira que o Japão está tomando as medidas corretas para proteger sua população da radioatividade, incluindo a retirada de pessoas e a estocagem de iodeto de potássio, um antídoto à radiação.
(Reportagem adicional de Mayumi Negishi no Japão)

Vestuário, transportes e alimentos pressionam IPC-S

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou em meados do mês, pressionada sobretudo por maiores custos de vestuário, transportes e alimentos.
O indicador subiu 0,64 por cento na segunda prévia de março, ante 0,59 por cento na primeira, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.
"Quatro das sete categorias do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação", afirma a FGV em nota.
O destaque ficou com Vestuário, com alta de 0,59 por cento na segunda prévia, após queda de 0,16 por cento na primeira.
Os custos de Transportes aceleraram a alta para 1,17 por cento agora, comparado a 1,08 por cento antes. Os de Saúde e de Alimentação também tiveram leve aceleração, para, respectivamente, 0,62 e 0,67 por cento.
Já os preços de Despesas diversas aumentaram 0,74 por cento nesta leitura, abaixo da taxa de 1,08 por cento na anterior.
As maiores altas individuais de preços foram de tomate, tarifa de metrô, batata-inglesa, aluguel residencial e cenoura.
(Reportagem de Vanessa Stelzer)estadão

sexta-feira, 4 de março de 2011

Preço da cesta basica cai em nove capitais

SÃO PAULO - O preço médio da cesta de alimentos básicos teve queda em fevereiro em nove das 17 capitais do País nas quais o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As quedas mais expressivas foram registradas em Brasília e Florianópolis, com reduções de 2,02% e 2,07%, respectivamente.
Brasília é destaque também pela redução da inflação em fevereiro. Entre as seis capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi Brasília a que registrou o maior porcentual de desaceleração da inflação, com o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerando 0,27 ponto porcentual, de 0,29% em janeiro para 0,02% em fevereiro.
Nas demais cidades que fazem parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do Dieese, as que se destacam pela alta na cesta básica de alimentos no mês de fevereiro são: Aracaju (4,32%), Curitiba (3,36%) e Recife (3,20%). No caso de São Paulo, mesmo com a leve retração nos preços de 0,03%, a capital se mantém como a cidade mais cara entre as pesquisadas. De acordo com o Dieese, no mês passado, para adquirir a cesta de alimentos básicos na cidade de São Paulo o consumidor teve de desembolsar, em média, R$ 261,18.
O custo de vida para os gaúchos também não é baixo. Em Porto Alegre, o preço da cesta básica teve um aumento de 0,71%, para R$ 256,51. Este valor deixou a capital do Rio Grande do Sul como a segunda capital mais cara do País. Manaus ficou na terceira posição, com R$ 252,75. Brasília, apesar de ser destaque pela queda no custo de vida em fevereiro, ficou ainda em quarto lugar entre as capitais mais caras do Brasil. A cesta básica dos brasilienses encerrou o mês passado custando R$ 250,48. Aracaju (R$ 190,66) foi a única capital onde os produtos básicos custaram menos de R$ 200,00.
Acumulado de 12 meses
Se na medição mensal a cesta básica do Dieese teve alta em fevereiro em nove das 17 capitais pesquisadas, no acumulado de 12 meses o preço subiu em todas as cidades que compõem a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
Em apenas três capitais a variação de alta ficou abaixo de 10%. Os destaques são as cidades de Salvador, com alta de 6,15%; Porto Alegre, com 7,57% e Vitória, onde a cesta básica teve um aumento de 9,60%. O poder de compra dos consumidores de baixa renda que moram nas cidades de Goiânia e Fortaleza foi o mais afetado. Nessas capitais, o aumento da cesta básica foi de, respectivamente, 26,70% e 20,84%. 

fonte estadão

Receita com exportação de carne sobe 23%

A receita total com a exportação de carnes bovina, suína e de frango "in natura" (não processada) cresceu 23,3% em fevereiro de 2011, ante o mesmo mês de 2010, de acordo com dados divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O faturamento total das vendas externas atingiu US$ 916,9 milhões no mês passado, ante US$ 743,7 milhões em igual período de 2010.
A receita foi maior em todas as cadeias se comparados os dois períodos, e o volume exportado das carnes de frango e suína cresceu. Apenas o volume exportado de carne bovina recuou.
Assim como em janeiro, as vendas de frango foram o destaque das exportações de carnes e movimentaram US$ 502,3 milhões no mês passado, alta de 24,18% sobre fevereiro de 2010. A receita com as exportações de carne bovina "in natura" em fevereiro deste ano, de US$ 324,7 milhões, superou em 22,53% o faturamento com as vendas externas em fevereiro de 2010.
Já o faturamento com as vendas externas de carne suína "in natura" foi de US$ 89,9 milhões em fevereiro de 2011, alta de 21,16% sobre fevereiro do ano passado.

fonte correio do estado.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PIB no Brasil tem crescimento

Agência Estado
 
SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,4% em 2010, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica. Se o resultado for confirmado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - responsável pelo dado oficial de crescimento no País -, esta será a maior taxa desde 1986, quando o PIB avançou 7,49%.
De acordo com o indicador da Serasa Experian, a economia brasileira cresceu 0,7% em dezembro ante novembro, já descontadas as influências sazonais. No último trimestre do ano passado, a expansão foi de 0,8%.
O mercado interno foi o principal responsável pelo crescimento da economia, segundo avaliação dos economistas da Serasa Experian. Entre os fatores citados está o consumo das famílias, que cresceu 6,6% em 2010 ante 4,2% em 2009, impulsionado pelo crédito e pelos ganhos reais de renda.
Os economistas também destacaram o avanço da atividade industrial (10,3%), da agropecuária (5,9%) e do setor de serviços (5,3%). Por outro lado, a Serasa Experian afirma que a evolução mais acentuada das importações ante as exportações acabou pesando negativamente sobre o crescimento.
A instituição avalia ainda que dificilmente a economia brasileira vai alcançar um desempenho semelhante ao de 2010 nos próximos anos. Além do crescimento ter ocorrido sobre uma base "fragilizada" de comparação, as medidas de contenção do crédito e o ciclo de aperto monetário em vigor irão imprimir um ritmo mais moderado para o PIB em 2011.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dinheiro a mais para empréstimos.

Fabio Graner, da Agência Estado

BRASÍLIA - A capitalização da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai aumentar em cerca de R$ 130 bilhões a capacidade de empréstimos dessas duas instituições financeiras estatais. A Caixa receberá do Tesouro R$ 2,2 bilhões em ações da Petrobrás e Eletrobras, o que vai elevar em cerca de R$ 30 bilhões o potencial de empréstimos do banco, enquanto o BNDES receberá R$ 6,4 bilhões, que ampliará em R$ 100 bilhões a capacidade de a instituição financiar.

Segundo o vice-presidente de controle e riscos da Caixa Econômica Federal, Marcos Vasconcelos, o aporte de capital do Tesouro no banco já vinha sendo negociado desde o segundo semestre do ano passado. Com o aumento do patrimônio, o índice de Basileia da Caixa, que hoje está em 15,4% subirá para a casa dos 16%. Mas deve encerrar o ano na casa dos 15%, por conta do crescimento do volume de empréstimos da instituição neste ano previsto para ficar em torno de 30%.

Vasconcelos salientou que o aporte garante capacidade de a Caixa emprestar até 2014. "Com o que temos hoje, sem a capitalização e no ritmo de crescimento de 30%, teríamos condições de expandir o crédito até 2012", afirmou o vice-presidente da Caixa. Ele explicou ainda que como boa parte da alta de financiamentos da instituição foi no segmento de imóveis, que têm menor risco e exigem menor aporte de capital, o aporte de R$ 2,2 bilhões do Tesouro acaba gerando uma alavancagem maior na capacidade de crédito da Caixa.

O BNDES apenas informou que a capitalização anunciada alavanca o Patrimônio de Referência da instituição em R$ 10 bilhões, elevando em R$ 100 bilhões o potencial de financiamentos. Segundo a instituição, os recursos injetados não têm relação com os recursos prometidos pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que serão emprestados pelo Tesouro ao BNDES. Nesse caso, trata-se fonte de recursos (funding) para financiamentos do banco, que têm que ser pagos ao governo, enquanto o decreto desta quinta significa um aumento no patrimônio da instituição feito pelo controlador que eleva a capacidade de emprestar.

O governo autorizou o aumento do capital social do BNDES e da Caixa por meio de decreto publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. O aumento para o BNDES foi no montante de R$ 6,4 bilhões, mediante transferência de 223,6 milhões de ações ON da Petrobras. Para a Caixa, o aumento do capital autorizado foi no montante de até R$ 2,2 bilhões, com transferência de ações da Petrobrás (62,3 milhões PN e 9,3 milhões ON ) e da Eletrobras (13,6 milhões ON).

Debate sobre a alta do preço da carne.

SUZANA INHESTA - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), em nota distribuída hoje, rebateu a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que disse que a culpa da alta dos valores da carne bovina vendida ao consumidor é da indústria. "O verdadeiro vilão da inflação está nas margens dos supermercados que não param de crescer e que estão chegando a níveis absurdos", disse o presidente executivo da entidade, Péricles Salazar, no comunicado.
Segundo ele, é uma "injustiça muito grande" considerar a carne ou até o feijão (que tiveram altas de 34,9% e 51,6%, respectivamente, em 2010, segundo a Abras) os "vilões" da inflação. "Justamente por receberem preços muito baixos, os produtores tiveram de abater suas matrizes ou abandonar a atividade, alugando suas terras para cana ou reflorestamentos, o que levou à escassez atual. Mas quem fica com a maior parte da renda obtida a partir dos preços altos é o setor de supermercados", afirmou Salazar.
Ele citou um estudo da Scot Consultoria, realizado entre os dias 10 e 14 de janeiro de 2011, segundo o qual as margens das grandes redes de supermercados do mercado paulista eram de 123% para cortes como o lagarto; de 104% para o patinho; de 137% no filé mignon e de 95% no coxão mole. "É um setor altamente concentrado, com quatro ou cinco grandes redes dominando o mercado e elas são responsáveis por 70% da carne comercializada no Brasil", completou o executivo.
O presidente da Abrafrigo ainda declarou que, junto com a queda no número de cabeças do rebanho bovino brasileiro nos últimos anos, o aumento da renda e do Produto Interno Bruto (PIB) que elevaram o consumo também contribuiu para a elevação dos preços. "O problema é que os supermercados não se sensibilizaram para o fato de que o aumento de preços no nível de produção significava apenas uma saída de uma situação difícil para os produtores", declarou Salazar.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Indústrias de suíno e de frango querem mais acesso ao mercado europeu .

Autoridades do Mercosul e da União Europeia se reúnem no dia 19 de março para discutir o acordo comercial entre os dois blocos. No Brasil, representantes das empresas que exportam carne suína e de frango apresentaram propostas para ter acesso ao mercado europeu. A avicultura espera mudanças no sistema de cotas do bloco, enquanto a indústria de carne suína tenta abrir as portas do bloco para o produto brasileiro.
Os setores avícolas exportadores dos quatro países do Mercosul fecharam uma proposta de consenso para as negociações do tratado de livre comércio. O presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, representa o Mercosul nas questões avícolas. Para ele, dois fatores são importantes para o avanço do setor caso ocorra o acordo bilateral. - Nós formatamos uma proposta comum, ou seja, 300 mil cotas para o Mercosul e desgravação progressiva em um prazo de 10 anos, ou seja, chegando no final com tarifa zero - diz o dirigente da Ubabef.
Turra está mais otimista em relação a um acordo Mercosul-União Europeia. Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, está um pouco mais cauteloso. Ele ressalta que negociações como estas são complexas. De qualquer forma, a indústria de carne suína também apresenta reivindicações. - A Abipecs espera que o Mercosul obtenha uma cota de no mínimo 110 mil toneladas de carne suína sem tarifa para exportar para União Europeia - defende Camargo Neto.
Para o advogado Marcus Vinícius de Freitas, especialista em Comércio Internacional, o cenário é favorável para o acordo bilateral entre União Europeia e Mercosul.
A União Europeia tem expressado nas suas negociações que nos mercados em que ela não encontra fornecedores ela está mais propensa a abrir suas portas. E quando ela passa a entender que tem que abrir portas para determinados mercados aí sim se entende o Brasil como fornecedor dessas mercadorias que estão faltando na prateleira europeia ou que estão lá em um preço que o consumidor não está disposto a pagar. É o caso das carnes, das bananas e de vários produtos que a Europa tem consumido - conclui Freitas.
 
Fonte: Suino.com – a informação é do Canal Rural

Reajuste no preço do sebo.

Hyberville Neto 

O mercado do sebo segue em valorização. A oferta curta de animais e os abates reduzidos forçaram a alta nos preços. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, o produto hoje é negociado por R$1,90/kg no Brasil Central, alta de 2,7%.Do lado da demanda não há nada de excepcional.
As indústrias de higiene seguem retomando as atividades, após a diminuição de produção de final de ano. Do lado das indústrias de biodiesel, a demanda segue firme. Existe a expectativa de como a soja, que está sendo colhida, afetará a demanda por sebo na produção do biocombustível. 

Fonte: Scot Consultoria