quarta-feira, 6 de abril de 2011

É mais caro alugar uma sala em SP e RJ do que na Ilha de Manhathan

O metro quadrado na capital fluminense é de 183 reais, enquanto que nas regiões de Midtown e Dowtown, o preço médio é de 60 e 38 dólares, respectivamente

Mesmo com a alta do mercado de locação de espaços comerciais no País, há estratégias e meios de driblar o problema e reduzir custos. Nos chamados escritórios virtuais, as despesas são bem menores em relação a um escritório convencional.  

O conceito, ainda novo para o Brasil, já é bastante utilizado nos USA e Europa. Os escritórios virtuais são espaços físicos em prédios inteiros ou andares, com salas totalmente equipadas com mobília e infraestrutura, prontas para quem deseja manter uma empresa em centros de negócios das principais capitais do Brasil.  

“A economia comparada com a locação comum pode chegar a 60%”, assegura a diretora do Virtual Office, Mari Gradilone, uma das pioneiras no Brasil. Mari explica que a economia está na proposta do serviço. São prédios com salas exclusivas ocupadas por várias empresas onde as despesas de aluguel, IPTU, condomínio, luz, além de custos de funcionários de limpeza e também o “cafezinho” são divididos entre todas e assim os custos ficam equilibrados.

Todas as salas mobiliadas com ar condicionado e acesso wireless, além de contar com serviço de recepcionistas bilíngües e telefonistas, que atendem os clientes por meio do mais moderno sistema de comunicação com linhas individualizadas e atualização de dados. “As vantagens são grandes principalmente para novos negócios”, enfatiza. Hoje o Virtual Office possui sete unidades localizadas nos maiores centros de negócios de São Paulo, Alphaville e Rio de Janeiro.  

Mari conta que em 2010 a empresa obteve crescimento de 25%. A projeção para 2011 é aumentar a mesma proporção. “O Brasil cresce em ritmo acelerado e isso empurra o mercado, precisamos encontrar saídas diariamente para atender estas novas demandas, que são empresas de pequeno e médio porte que precisam se boas instalações, localização privilegiadas para que seus negócios alavanquem”, avalia.

Segundo pesquisa do SEBRAE, quase 50% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos de atividade, e, uma das principais causas, são os altos custos de manutenção, gastos com impostos e estrutura. Este índice passa para 56,4% até o terceiro ano, e 59,9% delas não sobrevivem além do quarto ano. Entre as causas desta estatística nada alentadora estão os excessos de gastos com tributos e estrutura, que acabam comprometendo os recursos para o capital de giro do negócio.
Fonte: Contato Comunicação - 04/04/2011

domingo, 3 de abril de 2011

Confira os 10 carros mais roubados do Brasil

Em 2010, 264.381 carros foram roubados no Brasil
Crédito : Reprodução


DA REDAÇÃO CLICK21 – Muita gente acredita que os carros populares estão sempre no topo do ranking de carros roubados no Brasil. E estão mesmo, quando considerados apenas o número de ocorrências, já que, em números absolutos, os populares são mais visados porque também são os mais vendidos. Juntos, Gol, Palio, Uno e Corsa responderam por nada menos que 35% dos registros em 2010.

No entanto, a realidade é outra quando analisada a quantidade de roubos em relação à frota circulante. Nesse caso, os automóveis mais baratos sequer aparecem no ranking dos carros mais visados por ladrões e quadrilhas especializadas.

Um levantamento realizado pela CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), a pedido do portal Exame.com, aponta que os hatches médios da Fiat, Stilo e Punto, são os carros mais visados pelos bandidos, se analisados os números proporcionamente à frota.

Em 2010, no total, 264.381 carros foram roubados no Brasil. Se o resultado mostra que em média 6 em cada 1.000 carros brasileiros foram roubados no ano passado, alguns modelos chegaram a dobrar essa proporção. Confira os campeões da lista:

1. Fiat Stilo

Apesar de ter saído de linha em 2010, o hatch médio foi o carro mais roubado do país: 14 ocorrências para cada 1.000 veículos circulando nas ruas. “Carros que deixam de ser produzidos tendem a ser mais vantajosos para o desmanche pelo fato das peças de reposição ficarem mais difíceis e caras”, afirmou Neival Freitas, da Federação Nacional de Seguros Gerais, ao site da revista Exame.

2. Fiat Punto

Situando-se entre o segmento dos hatches e dos compactos premium, o Punto foi lançado no Brasil em 2007. No ano passado, foram 13 roubos para cada 1.000 veículos existentes. Na Europa, o Punto foi o grande responsável por alavancar as vendas da Fiat depois de uma virada de século nada animadora. Por aqui, ele chegou com o objetivo de competir com o Volkswagen Polo e com o Citröen C3. Em 2010, foram vendidos mais de 35.000 unidades do carro.

3. Volkswage Spacefox

A SpaceFox começou a ser vendida no Brasil em 2006, com a proposta de aproveitar as características do Fox em um carro mais espaçoso, com características de van. Além de amplo espaço interno, a perua também tem peças baratas. Terceiro carro mais roubado do país, a SpaceFox apresentou uma frequência de 12 roubos para cada 1.000 veículos em 2010.

4. Volkswagen CrossFox

Com pneus mais altos e calços na suspensão, o CrossFox foi feito para ganhar os aventureiros da cidade e começou a ser vendido no Brasil a partir de 2005. Em 2010, ele ganhou a quarta posição no ranking dos carros mais roubados, com 11 ocorrências para cada 1.000 caros.

5. Peugeot 307


A frequência de roubos do Peugeot 307 empatou com a do CrossFox. A diferença é que o carro da montadora francesa levou a melhor no número absoluto de veículos roubados: 962 contra 1.330 do compacto off-road. No Brasil, o carro foi lançado em 2002 e só ganhou a primeira plástica em 2007. Essa constância pode estar entre as explicações para ele figurar no ranking, já que veículos mantidos em linha por muito tempo, com modelos que se repetem por anos, acabam sendo mais visados porque as mesmas peças podem ser usadas em diferentes carros.

6. Fiat Fiorino

Veículo mais antigo da lista, a picape Fiorino começou a ser produzida em 1980. Líder no segmento de veículos comerciais, o Fiorino Furgão é o modelo do carro que continua a ser produzido, com capacidade de carga para 3.200 litros. Em 2010, foram 10 roubos para cada 1.000 carros.

7. Volkswagen Voyage

O sedã começou a ser vendido em 81 e saiu de linha 14 anos depois. Em 2008, a Volkswagen anunciou a volta da segunda geração do Voyage, completamente remodelada. Segundo a revista Quatro Rodas, 87% das 1.944 peças do Voyage são comuns ao Gol. Para muitos, ele é mesmo uma versão alongada do primo. Em 2010, os 3.879 roubos do carro (9 em cada 1.000 unidades) foram responsáveis por colocá-lo no sétimo lugar da lista. 

8. Fiat Idea

No Brasil a Idea aproveitou a plataforma do Palio, com quem a minivan da Fiat também divide peças. O carro chegou ao mercado brasileiro em 2005, travando uma briga com o Meriva e o Fit. Em matéria de vendas, a Idea ficou abaixo da concorrente japonesa, mas conseguiu bater o Meriva, com 25.819 unidades comercializadas em 2010. No ranking dos carros mais roubados, a minivan aparece com 9 ocorrências para cada 1.000 veículos.

9. Honda Civic

O Civic já passou por muitas reformas até ganhar a cara atual: foram nada menos do que oito gerações. O sedã começou a ser importado para o Brasil em 1992, em sua quinta versão. A produção foi nacionalizada em 1997. Em 2010, mais de 31.000 carros somaram-se à frota já existente. Assim como Fiat Idea, o Civic registrou 9 roubos para cada 1.000 veículos.

10. Volkswagen Fox

Com seus irmãos marcando presença na lista, o Fox fecha o ranking dos carros mais roubados, repetindo a frequência de 9 roubos para cada 1.000 carros. O veículo foi lançado em 2003 e logo caiu no gosto dos brasileiros. Em 2010, ele foi o sexto carro mais vendido do país, com mais de 124.000 unidades deixando as concessionárias.