segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Risoto de carne seca

Risoto de carne seca
Ingredientes:
350g de arroz italiano especial para risotos;
200g de carne seca magra;
2 cebolas;
6 colheres de sopa de manteiga;
1 xícara de chá de vinho branco seco;
1 litro (aproximadamente) de caldo de frango (ou de carne);
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado;
Caldo de dois limões;
Utensílios:
Uma tábua, uma faca de cozinha, uma panela para cozinhar a carne seca, uma frigideira para refogar a carne seca com cebola, uma panela pesada para preparar o risoto,uma colher de pau e pratos para abrigar os ingredientes.
Modo de Fazer:
1 - Na véspera, pique a carne seca em cubos de cinco centímetros. Coloque a carne seca em uma vasilha com água fria por doze horas;
2 - No dia seguinte prepare os ingredientes. Pique muito bem uma das cebolas para fazer o arroz. Corte a outra cebola em rodelinhas muito finas para refogar a carne seca Prepare o caldo de frango;
3 - Coloque a carne seca numa panela, cubra com água e junte o suco dos limões, Leve ao fogo baixo durante aproximadamente quarenta minutos;
4 - Escorra muito bem a água e desfie a carne seca bem desfiadinha. Reserve;
5 - Esquente duas colheres de sopa de manteiga numa frigideira e refogue a carne seca com as rodelas finas de cebola. Fogo bem baixo o mais baixo possível;
6 - Quando a cebola na ficar bem macia, mas sem mudar de cor, apague o fogo e reserve;
7 - Prepare o risoto na panela grande e pesada. Esquente duas colheres de sopa de manteiga e refogue muito rapidamente a cebola picada. A cebola deve apenas murchar, sem dourar;
8 - Junte o arroz e refogue durante uns três ou quatro minutos, como estivesse fazendo o prato do dia a dia.
9 - Junte o vinho branco e comece a mexer com a colher de pau para evitar que o arroz grude na panela e queime. Espere evaporar o líquido e coloque umas duas conchas de caldo de frango;
10 - Sempre mexendo com a colher de pau, espere que o líquido evapore quase totalmente, sempre mexendo com a colher de pau. Vá repetindo a operação, colocando mais caldo deixando evaporar até o arroz ficar cozido al dente o que deve levar de 18 a 20 minutos. O risoto deve ficar bem úmido quase uma papa;
11 - Coloque a carne seca desfiada com cebola e misture bem com a colher de pau;
12 - Apague o fogo e incorpore duas colheres de sopa de manteiga. Em seguida o parmesão. Mexa bem;
13 - Tampe a panela deixe descansar por dois minutos.

Bom apetite

Setor de carnes pode usar créditos da Cofins

Setor de carnes pode usar créditos da Cofins

28/01/2011
Tributário: Lei estende benefícios aos segmentos de aves e suínos
Os segmentos de aves e suínos conquistaram benefícios que, até então, eram exclusivos dos exportadores de carne bovina. A Lei Federal nº 12.350, de 20 de dezembro, abriu às empresas desses setores a possibilidade de usar os créditos presumidos de PIS e Cofins acumulados com as vendas ao exterior. Os contribuintes podem utilizá-los para quitar quaisquer tributos federais ou pedir o ressarcimento dos valores recolhidos.
O setor de carne bovina obteve o benefício em 2009. Na época, os frigoríficos tinham um estoque acumulado de aproximadamente R$ 800 milhões em créditos. Hoje, os segmentos de aves e suínos têm, juntos, quase R$ 2 bilhões em créditos de PIS e Cofins. Antes da edição da lei, várias empresas ingressaram na Justiça para tentar conquistar o direito de compensar os valores recolhidos. Porém, não obtiveram sucesso. Agora, os frigoríficos aguardam regulamentação da Receita Federal.
De acordo com a lei, a empresa que vende carne suína ou de ave para o exterior tem direito a crédito de 30% do PIS e Cofins recolhidos, que incidem com uma alíquota de 9,25%. O valor pode ser aproveitado em operações realizadas no mercado interno. O contribuinte pode compensar com outros tributos federais ou pedir o ressarcimento. No caso de empresa que adquire carne para a industrialização, o crédito é menor, de 12%. "É uma excelente notícia para as grandes empresas desses setores. Agora, todos têm direito aos benefícios", afirma o advogado Renato Nunes, do escritório Nunes, Sawaya, Nusman & Thevenard Advogados.
Até a edição da norma, para tentar ganhar com os créditos acumulados, as empresas dos setores de aves e suínos que atuam internamente e no mercado externo adotavam uma espécie de planejamento tributário. Vendiam suas mercadorias - e os créditos - para grandes exportadoras de alimentos. Enquanto isso, as entidades que representam o setor trabalhavam no convencimento do Executivo e de parlamentares. "Desde que foi editada a desoneração do boi, o setor buscava politicamente conquistar esses benefícios", afirma Ricardo Santin, diretor do núcleo de Mercados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
Paralelamente, algumas empresas decidiram recorrer também ao Judiciário para tentar obter o direito de compensar os créditos presumidos de PIS e Cofins com débitos de outros tributos federais. "Algumas conseguiram apenas decisões determinando que a Receita deveria responder aos pedidos administrativos em até 90 dias", afirma o advogado Daniel Prochawski, do escritório João Paulo Nascimento & Associados - Advogados e Consultores. Ao julgar o caso de uma empresa do setor agrícola, a 1ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região - Sul decidiu que "inexiste previsão legal para a pretendida compensação com outros tributos, ou mesmo restituição em espécie do crédito presumido".
Além da edição da Lei nº 12.350, foi baixada posteriormente, em 31 de dezembro, a Medida Provisória nº 517, que inclui adendos à norma. Foram definidas as regras para que os contribuintes possam fazer os pedidos de compensação e ressarcimento referentes ao saldo credor gerado no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010. O advogado Fábio Pallaretti Calcini, do escritório Salomão e Matthes Advocacia, questiona, no entanto, a partir de quando os benefícios podem ser aproveitados.
A lei entrou em vigor na data de sua publicação, 21 de dezembro. Contudo, outros dispositivos da norma preveem que a aplicação das benesses "deverá observar os termos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil". O advogado alega que há decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no sentido de que a validade da suspensão deve ser imediata. Procurada pelo Valor, a Receita não quis comentar o assunto.
Quando o segmento da carne bovina foi beneficiado pela Lei Federal nº 12.058, de 2009, as empresas também tiveram que aguardar a regulamentação. "Só em fevereiro de 2010 foi baixada uma instrução normativa sobre o tema", afirma Péricles Pessoa Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos.
Vendas internas estão isentas de contribuições
As vendas no mercado interno de carnes de aves e suínos - não destinadas ao varejo - ficaram isentas de PIS e Cofins. O benefício está previsto também na Lei Federal nº 12.350, de dezembro de 2010. Até então, só o segmento de bovinos não recolhia os impostos federais.
A lei beneficia também as vendas de suínos e aves vivas para abate e de insumos - como trigo, centeio, milho, arroz e soja - destinados à alimentação dos animais. Nas vendas de carnes ao varejo, foi mantida a tributação de 9,25% de PIS e Cofins.
De acordo com Orlando Morando, vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), a venda para o varejo teria que ser beneficiada também. "Infelizmente, quem vai pagar a conta é o consumidor final", afirma. A entidade, no entanto, não pretende entrar com ação judicial para obter o mesmo benefício. "Vamos fazer uma articulação política para pressionar o Ministério da Fazenda a rever isso."
O vice-presidente da Apas explica que, antes da permissão da compensação do imposto pago, os frigoríficos pagavam 9,25% de PIS e Cofins e os supermercados também. Para não haver tributação em cascata, os lojistas usavam o crédito obtido na compra do produto do frigorífico. "Como o frigorífico não vai mais pagar PIS e Cofins e não serão gerados créditos, seremos obrigados a recolher as contribuições", diz.
A isenção de aves e suínos é resultado de um trabalho realizado pelos representantes desses setores no Congresso Nacional. O maior argumento era o benefício fiscal já concedido ao setor de carne bovina, em 2009.
A Lei 12.350 é fruto da conversão da Medida Provisória nº 497, de julho de 2010. Nas justificativas da MP, o governo dizia que " trata-se de corrigir uma omissão na indicação dos produtos ou mercadorias decorrentes da industrialização de bovinos, o que esta gerando distorções na cadeia produtiva". Na legislação, o único dispositivo que prejudica o segmento de carnes bovinas é o que exclui o couro da desoneração.

Fonte: Valor Econômico

domingo, 23 de janeiro de 2011

Brasil eleva para US$ 4,8 bi receita de exportação de carne em 2010

 DA REUTERS
 
As exportações de carne bovina do Brasil somaram US$ 4,8 bilhões em 2010, contra US$ 4,1 bilhões em 2009, informou nesta quarta-feira a Abiec, a entidade que representa os exportadores.
A receita subiu em função de uma alta de 18% no preço médio do produto exportado, já que o volume embarcado caiu para 1,86 milhão de toneladas (equivalente carcaça), ante 1,92 milhão de toneladas em 2009, acrescentou a Abiec em relatório, citando que a seca reduziu os animais prontos para abate, trazendo um desequilíbrio entre oferta e demanda.
"Mas em 2011 teremos uma oferta melhor de animais", afirmou o presidente da Abiec, Antonio Jorge Camardelli, em comunicado.
De acordo com Camardelli, as exportações têm espaço para crescer em 2011.
"Se houver um crescimento de 10% em receita cambial, o que é viável, vamos atingir a receita de 2008, que foi o melhor desempenho da história do setor com 5,3 bilhões de dólares", acrescentou.
O ano passado foi de recuperação para os preços, após a crise internacional em 2009.
A Abiec não fez projeções de vendas em volumes para este ano no relatório.
Para ele, o grande objetivo da Abiec, em parceria com o governo, é trazer mais competitividade à carne brasileira.
"O momento atual é de harmonização de preços e o binômio preço e pacote tecnológico, aliado à autogestão...", disse.

Preço do frango, no varejo, não acompanha altas da carne bovina

Dados do Procon-SP apontam que na segunda semana de novembro o consumidor paulistano pagou pelo quilo da carne bovina de segunda R$10,64, enquanto o frango abatido foi vendido por, praticamente, um terço desse valor – R$3,83/kg.
Contrapostos aos preços médios registrados pelo mesmo Procon-SP em dezembro de 2009 – carne bovina de segunda, R$8,00/kg; frango abatido, R$3,43/kg – os preços mais recentes indicam que no ano a carne bovina de segunda aumentou 33% e o frango perto de 12% (índice de aumento correspondente a 40 centavos, contra R$2,64 da carne bovina, quase sete vezes mais).
Como se constata, o frango vem registrando evolução de preços ínfima frente aos aumentos da carne bovina. Mas esse comportamento não é novo. Assim, observados os preços médios do Procon-SP registrados no ano de 2007 – carne bovina de segunda, R$7,12/kg; frango, R$3,16/kg – chega-se a uma variação de praticamente 50% para a carne bovina e a pouco mais de 20% para a carne de frango.
Isso, em resumo, significa que, na aquisição, hoje, de um quilo de carne bovina de segunda o consumidor paulistano gasta R$3,52 a mais, enquanto o mesmo volume de carne de frango exige não mais que 67 centavos. Desde 2007, note-se. Além disso, o adicional agora necessário para um quilo de carne bovina (+R$3,52) equivale, quase, ao preço de um quilo de frango.
Naturalmente, ao registrar evolução de preços moderada, o frango cumpre importante função social. Mas os baixos valores que vêm sendo registrados equivalem, quase, a um ato de benemerência. Para comprovar estão aí (gráfico abaixo) os dados baseados nas informações do Procon-SP. Eles mostram, por exemplo, que apesar de estar enfrentando verdadeira explosão de preços da carne bovina (claro, por razões justificáveis), o consumidor vem pagando pelo frango menos do que pagava há pouco mais de um ano, entre junho e julho de 2009.

Fonte: AviSite